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Por Dinheiro

ANA MANTEGARI

Comida no estrangeiro

Muitas vezes a criação do negócio próprio surge apenas como um complemento de renda, outras, por necessidade. É o caso de Ana Mantegari, de 21 anos. A jovem paulistana embarcou em 2015 para a Alemanha para estudar dança por um ano. Ana achou que seria bailarina... Mal sabia que em terras alemãs descobriria uma outra paixão: a cozinha.

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Ela decidiu que queria se virar sozinha: como é vegetariana, muitas vezes comer em restaurantes pode ser difícil, além de caro. Começou a ver vídeos na internet e ler livros de receita. Foi cozinhando primeiramente para se saciar no estrangeiro, mas depois, para conseguir se manter no país. O início foi simples - uma venda para um vizinho, outro para um colega de escola, sem saber que esse pequeno investimento, hoje, seria sua marca.

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Ao voltar da Europa, a jovem começou a estagiar em um restaurante e, ao terminar, no fim de 2016, percebeu que precisava treinar ainda mais. Investiu em seu treino, mas a comida sobrava. Ana então decidiu vender o que cozinhava, “meio no fluxo”, como ela mesma diz, sem nenhuma divulgação até então, já que o boca a boca fazia surgir novos clientes a cada dia.

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Os pedidos foram aumentando, assim como a vontade da garota de continuar cozinhando. Foi assim que a Mantega’s surgiu. Um negócio próprio de comida vegetariana que, a partir de uma necessidade da jovem para se manter no intercâmbio, hoje é sua fonte de renda. Doces ou salgados pouco importam para a chef. Ela cozinha o que pedem, desde que não tenha carne animal. A opção vegana também existe, mas ela explica que, como compra os produtos frescos, normalmente o cliente escolhe em cima da hora os ingredientes de suas encomendas, à partir do que tem disponível no mercado.

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Seu carro-chefe é um doce que sua bisavó costumava fazer, uma espécie de doce de leite, só que de mel. Ele foi encontrado em um caderno antigo que serviu de base para a criação do logotipo da marca. Para a jovem, é o que mais a representa: além de dever à receita da bisavó o prestígio da Mantega’s, foi por meio de livros que a menina chegou onde está hoje. Esse doce é tão importante para Ana, que seus planos futuros baseiam-se nele. Ela planeja conseguir colocá-lo à venda em mercados, fazendo com que mais pessoas possam experimentar essa receita.

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Em relação a como a jovem vende seus produtos, ela defende fielmente as redes sociais. Facebook e Instagram são seus principais aliados, afinal “as pessoas comem primeiramente com os olhos”. Sendo assim, ela recheia suas redes com fotos de seus pratos, caprichando nas apresentações e decorações.  

Assim como Ana, dentre o mercado de microempreendedores individuais focados em gastronomia existem inúmeras histórias. No caso da jovem, foi a necessidade que fez acender nela a paixão até então desconhecida pela cozinha. Se não fosse pelo intercâmbio, pelo vegetarianismo, pela necessidade de manter-se na Europa, hoje, o Mantega’s não seria nada além de imaginação.

Mantega's

@mantegass

(11) 99202-2020

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